Confronto direto
Quando Evan voltou, senti que não podia esperar mais – eu tinha que confrontá-lo. “Evan, o que está acontecendo? Você tem agido de forma muito estranha”, disse eu, tentando manter a voz firme. Ele me olhou de relance, com um lampejo de surpresa antes de se transformar em defensiva. “Do que você está falando?”, ele disse, com os olhos apertados. “Eu só estou cansado, ok?” Insisti mais, com o desespero se insinuando em meu tom de voz, mas ele me fechou completamente, retirando-se para seu quarto sem dizer uma palavra.

Confronto direto
Evasivo e defensivo
Evan se esquivou de minhas perguntas como um profissional que evita armadilhas. “Diga-me o que está acontecendo”, insisti, mas seu olhar se endureceu e ele se calou, interrompendo a conversa. “Pare com isso, por favor”, disse ele antes de desaparecer pelo corredor. A frustração e a mágoa me envolveram, mas eu sabia que insistir demais só o afastaria ainda mais. O silêncio na casa ficou mais pesado, uma barreira visível aumentando entre nós a cada momento que passava.

Evasiva e defensiva